BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

26/08/2009

Seixal: Moradores acusam polícia de acção «discriminatória»

A PSP já identificou os líderes do motim que assolou, esta semana, o Bairro da Quinta da Princesa, no Seixal. São quatro indivíduos que estarão relacionados com o tráfico de armas e associados a roubos à mão armada.As primeiras conclusões começaram já a ser retiradas, numa altura em que o bairro parecia ontem ter regressado à normalidade, após duas madrugadas de confrontos com a PSP.A polícia foi recebida a tiro e com cocktails molotov, numa cenário a fazer lembrar os recentes confrontos no Bairro da Bela Vista, em Setúbal.Os incidentes começaram na noite de domingo, quando a PSP foi recebida com violência, na sequência de um furto de uma moto.Mas, segundo o JN apurou, os primeiros sinais de violência já se fizeram sentir há cerca de 20 dias, quando elementos da PSP do Seixal apreenderam, na imediações da Quinta da Princesa, uma carrinha que continha no seu interior cerca de 20 cocktail molotov, duas espingardas caçadeiras e um revólver.Depois disso, sempre que a PSP entrava no bairro era recebida com violência, que se generalizou na madrugada de terça-feira, com o lançamento directo de cocktail molotov contra dois carros patrulha. À hora de fecho da nossa edição, o ambiente mantinha-se calmo, segundo fonte da Direcção Nacional da PSP adiantou ao JN, e havia possibilidade de ser reduzido o dispositivo de segurança.Porém, o prosseguimento das investigações, a cargo da PSP, dava já conta de que os quatro líderes do motim estão identificados e estarão ligados ao tráfico e empréstimo de armas entre os meios criminosos, para a a efectivação de roubos à mão armada, uma realidade a que a Quinta da Princesa não é pela primeira vez associada.Num apartamento devoluto, de que os líderes do motim fizeram o seu quartel-general, foram descobertos vários documentos, que já foram avaliados. Ao que tudo indica, fazem parte de lotes de documentos subtraídos em roubos à mão armada, em particular em razias efectuadas em restaurantes. As vítimas já tinham apresentado queixa na PSP.As investigações dão ainda conta da utilização, pelos revoltosos, de uma mistura de óleo e gasolina, espalhada pelas escadas dos prédios para dificultar o acesso à PSP nas madrugadas dos confrontos, uma vez que os criminosos ocupavam os terraços dos edifícios para atacar a polícia. A mistura chegou a ser utilizada em revoltas nos bairros de França e é altamente escorregadia e inflamável.

Moradores e frequentadores da Quinta da Princesa (Seixal), onde agentes da PSP e residentes trocaram tiros hoje de madrugada, acusam a polícia de ter uma acção «discriminatória e abusiva» na zona. Luísa Semedo, moradora no bairro e representante da associação juvenil Esperança, considera que «a polícia provoca muitas situações de violência».
Para a jovem, de 26 anos, os acontecimentos da noite passada - que resultaram na detenção de um homem e na identificação de 12 pessoas - tiveram origem em incidentes na noite de domingo para segunda-feira.
«Tivemos um churrasco no domingo com gente de outros bairros, estávamos a confraternizar e estava tudo bem, mas ao início da noite a polícia chegou ao bairro para apreender uma moto que julgava ser roubada. O dono da mota mostrou os documentos e estava tudo certo. Inadvertidamente, a polícia começou aos tiros, a mandar dispersar a multidão e eu fui agredida», contou à Lusa.
A representante associativa sublinha que, «na maioria das vezes, os moradores respondem à polícia, não provocam».

Maria Teresa Delgado, moradora no prédio em frente ao edifício que está cercado pela PSP, concorda que «a tensão se agravou desde domingo».
«Não se consegue dormir, ouvem-se tiros e muita movimentação de gente», conta.
Para André Silva, de 32 anos, ex-morador da Quinta da Princesa e emigrante há dois anos, «a atitude da polícia é discriminatória e abusiva»: «Os agentes chegam de arma na mão, não perguntam nem respeitam. A situação não é nova».
Pah tambem acho a Policia é muito violenta, quer-se dizer um grupo de amigos decide fazer uma fogueira recorrendo a alguns veiculos que se encontravam perto de casa , a policia chega para lhes estragar a festa e eles ainda numa atitude civica convidando-os para a festa,começam a distribuir bebidas (coktails molotov-uma especie de Shots mas queima +)aos policias e os policias disparam contra eles? Com que direito?? Mauzões.
Pelo nome "Quinta da Princesa", deve ser a Branca de neve, e estes que se vem na foto devem ser os sete anões.
Esta noticia que vinha hoje no correio da manha tambem mostra como vai esta republica das bananas.
A viagem sozinho a Fátima corria bem até que, de noite, ‘António’ decidiu parar só para tentar comer qualquer coisa. Voltou com um hamburguer ao carro e, sentado ao volante, mal se distraiu já tinha uma pistola e facas apontadas à cabeça. Acabou sequestrado hora e meia pelos quatro homens que, enquanto roubaram o que puderam do seu multibanco, ainda o espancaram e fecharam-no dentro da mala do carro. A Polícia Judiciária já apanhou três, mas uma juíza libertou-os. E continuam a viver do Rendimento Social de Inserção. De resto, há muito que conciliam os enormes rendimentos no mundo do crime com uma vida recheada de subsídios à custa do Estado – que vai pagando sempre, apesar dos longos registos criminais por roubo, furto e tráfico de droga. Um deles até já cumpriu duas penas de prisão por vários crimes violentos.
Acho que sim é continuar a dar-lhes rendimento inserção que o armamento que usam ainda é caro e ja que não trabalham alguem tem que os ajudar a comprar.

Sem comentários:

Enviar um comentário