BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

24/09/2009

Gastamos pouco a tratar o cancro


Portugal mais uma vez mostra como esta atrasado em realação aos outros Países da Europa.A despesa de saúde para tratar o cancro que é em Portugal a segunda causa de morte em Portugal, é inferior a Europeia.Com tanto dinheiro mal gasto que ha no nosso País so ainda não se devem ter tomado medidas porque não interessa , e enquanto houverem lobies a lucrar com as doenças de outros ira continuar a ser assim.

De acordo com o estudo liderado por António Araújo, director do Serviço de Oncologia Médica do Hospital de Santa Maria da Feira, os custos directos com a doença oncológica no nosso País representam 52 euros per capita, o que se revela bastante inferior aos 111 euros destinados às doenças cardiovasculares. Na União Europeia, a 25 países, o tratamento do cancro custa 125 euros per capita.

De acordo com o especialista as verbas investidas em Portugal só são comparáveis aos da República Checa, Húngria e Polónia, países recém -integrados na União Europeia.

Para António Araújo, a conclusão é óbvia e preocupante. “Não estamos a fornecer os melhores cuidados de saúde para os nossos doentes, por motivos múltiplos, nomeadamente por condicionalismos que o governo e o Infarmed nos colocam. O Infarmed está agora a aprovar novos medicamentos que já foram aprovados à largo tempo pela EMEA (Agência Europeia de Medicamentos) “, referiu.

O estudo, que será apresentado hoje, adverte ainda para o facto da medicação não ser a principal causa para as despesas com as doenças oncológicas, uma vez que representam apenas 5,6 por cento do valor total. Na sua origem estão os novos métodos de diagnóstico, as consultas e os internamentos.

Porém, a falta de investimento no tratamento do cancro não é único problema. “Em Portugal há uma larga falta de oncologistas médicos. Muitos doentes são tratados em unidades com outras especialidades como a medicina interna ou a cirurgia, o que não é o ideal”, afirmou o clínico.

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