BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

08/12/2009

Catástrofes ameaçam País

Nos ultimos tempos tem-se assistido a um aumento acelarado da temperatura media a nivel global e Portugal não é excepção.Portugal esta destinado a ter no futuro Ondas de calor mais prolongadas, períodos de chuva intensa mais frequentes e vagas de frio são algumas das catástrofes ambientais reservadas para Portugal, resultado do aumento da temperatura diz o presidente do Instituto de Meteorologia, Adérito Serrão.De 1930 ate 2009 houve um aumento em Portugal de 1,2 graus.Concretamente esta decada foi a decada mais quente de sempre e mais especificamente o ano de 2009.O Homem tem feito de tudo para destruir o planeta usando e abusando dele a seu belo prazer tomando-o como algo que é garantido e não emprestado e o planeta como qualquer ser vivo tem defesas proprias para se livrar desse virus que é o Homem.

Copenhaga: Conferência-quadro das Nações Unidas para as alterações climáticas

"Os fenómenos extremos podem vir a ter uma frequência maior do que no passado. Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes e ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", alerta Adérito Serrão, acrescentando: "Se a projecção se mantiver, terá efeitos graves. Tudo o que ultrapassa os dois graus em relação a 1990 tem consequências com irreversibilidade nos ecossistemas e poderá gerar catástrofes, como aconteceu no passado, mas agora com mais intensidade."

A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus. Esta diferença significativa explica-se em grande parte pela Revolução Industrial, que trouxe alterações nas emissões de dióxido de carbono.

O Instituto de Meteorologia tem um projecto em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para estudar estes cenários climáticos e medir os seus impactes no continente. Os resultados destes estudos podem sustentar políticas de adaptação às alterações climáticas.

"Temos de actuar ao nível da adaptação. É necessário estimar o que vai acontecer para os vários sectores terem medidas adequadas às alterações climáticas. Tudo o que estiver na mão do Homem deve ser tentado e conseguido", disse.

O IM e a Faculdade de Ciências estão a acompanhar todas estas matérias, através da monitorização do presente, do registo de situações históricas – com a ajuda de uma base de dados reportados a 1931 – e da ‘cenarização’ do futuro. "Com a ajuda da Ciência, há espaço para monitorizar e antecipar os efeitos do clima, mas também para encontrar substitutos energéticos, sem perda de competitividade".

PORMENORES

BROWN QUER MAIS

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown quer que a União Europeia reduza em 30% as suas emissões até 2020, ou seja, mais dez por cento do que o definido pela União Europeia.

TIBETE ESTREIA-SE

O Tibete, a terceira reserva de água doce do Planeta em forma de gelo, depois dos pólos Norte e Sul, participa pela primeira vez nas cimeiras climáticas da ONU.

ÓSCAR DE AL GORE

Dois membros da Academia de Hollywood exigiram que se tire o Óscar concedido em 2007 a Al Gore, por alegadamente falsear dados no seu documentário sobre as alterações climáticas ‘Uma Verdade Inconveniente’.

DÉCADA MAIS QUENTE DE SEMPRE

Esta década é a mais quente de todos os tempos e 2009 poderá ficar como um dos anos mais quentes de sempre. O alerta foi dado pelo secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud. "A década de 2000-2009 é, muito provavelmente, a mais quente de sempre. Mais quente do que a década de 90, do que a década de 80 e por aí adiante", disse Michel Jarraud.

TECNOLOGIA ESPACIAL REFORÇA EÓLICAS

A empresa Leosphere desenvolveu um instrumento de medição capaz de registar, a partir do solo, a velocidade e direcção do vento até uma altitude de 200 metros. A informação recolhida pelo aparelho – ‘Cubo de Vento’ – é considerada fundamental no momento de decidir onde colocar uma turbina eólica, aumentando assim a eficiência na captação da energia do vento. O conceito usado agora pelo ‘Cubo de Vento’ é semelhante ao que a Agência Espacial Europeia utilizará na missão Aeolus. Prevista para 2011, esta missão irá estudar a dinâmica atmosférica do planeta Terra, melhorando a precisão das previsões meteorológicas.

LISBOA É A 18ª MAIS VERDE DA EUROPA

Lisboa é a 18ª cidade mais verde de um total de 30 metrópoles europeias analisadas pelo Índice Europeu de Cidades Verdes. Copenhaga, a capital da Dinamarca, onde decorre a cimeira das Nações Unidas para as alterações climáticas, ocupa o primeiro lugar das ‘cidades verdes’. Este estudo foi apresentado ontem em Copenhaga, nas sessões paralelas à cimeira. Realizado pela Economist Intelligence Unit, o ‘índice verde’ analisou o actual desempenho ambiental das 30 principais cidades europeias e os seus futuros compromissos de redução do impacte ambiental em oito áreas (emissões, energia, edifícios, transportes, água, lixo e uso do solo, qualidade do ar e governação ambiental). Copenhaga obteve 87,31 pontos em cem possíveis, enquanto Lisboa recebeu 57,25, ficando aquém dos valores obtidos por outras capitais de rendimento médio e clima quente, como Madrid (67,08) ou Roma (62,58). Os segundo e terceiro lugares do pódio foram atribuídos, respectivamente, a Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega). As piores classificadas foram Kiev (Ucrânia), Sofia (Bulgária) e Bucareste (Roménia).

"HOMEM É O ÚNICO SUSPEITO": Filipe Duarte Santos Professor Catedrático da Fac. de Ciências da Univ. Lisboa

Correio da Manhã – Qual o impacto na saúde humana de um aumento de 1,2 graus?

Filipe Duarte Santos – O aumento do número de mortes associadas às ondas de calor. Num estudo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, registámos quatro ondas de calor com mais de mil mortes associadas: 1981, com 1906; 1991, com 1001; 2003, com 2367; 2006, com 1123.

– Como analisa o aumento da temperatura desde 1930?

– A temperatura média em Portugal Continental subiu até à década de 30, permaneceu mais ou menos estável daí até aos anos 70, voltando a subir desde então de uma forma bastante mais acentuada. Este comportamento é muito próximo do que se regista ao nível global.

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