BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

09/09/2009

Polícias sob escuta por ligações à noite




Como ja tinha publicado num blog anterior ha elementos da Pj envolvidos nos negocios da noite do Porto e de Todo o País.São redes bem montadas onde mesmo que destruam uma celula do grupo ele mantem-se em activo,como acontece com qualquer rede terrorista.Pela descontração do grupo no julgamento eles sabem que esta alguem por tras a movimentar as peças para que sofram o menos possivel com este caso.
Quem tem Padrinhos safa-se sempre.

Investigação: Equipa especial abriu inquéritos contra Inspectores da PJ
A equipa chefiada pela magistrada Helena Fazenda, responsável pelas investigações à vaga de homicídios na noite do Porto, manteve sob vigilância e escutas telefónicas alguns elementos da própria Polícia Judiciária. Não deverão ser formalizadas acusações, mas alguns inspectores chegaram a ser investigados por supostas ligações a arguidos e a testemunhas, o que causou mal-estar no seio da PJ. Entretanto, um dos crimes de homicídio começou ontem a ser julgado, sob fortes medidas de segurança.


Num dos casos sob suspeita, o conhecimento de que estavam a fazer vigilâncias à sua porta e que as suas conversas telefónicas eram gravadas levou o inspector a pedir à hierarquia para o deixar exigir à investigação o estatuto processual de arguido. O CM sabe que, para evitar o agudizar da tensão com a equipa especial de Fazenda, o pedido foi negado.

Contra outros elementos da PJ do Porto foram abertos inquéritos. Há outra situação, que ocorreu durante as buscas que levaram à detenção de ‘Pidá’ e dos restantes arguidos, que também foi participada pela equipa de Fazenda. Dizem os magistrados que o investigador não apreendeu uma grande quantidade de dinheiro em casa de um dos suspeitos. Foi constituído arguido.

Outro polícia foi investigado por alegados contactos telefónicos mantidos com traficantes de droga e um quarto teve um inquérito por ter trocado mensagens telefónicas com um amigo de ‘Pidá’, com pormenores da investigação.

Ontem, no julgamento que se iniciou e em que Bruno ‘Pidá’ se sentou no banco dos réus por suspeita da autoria da morte de Ilídio Correia, líder do gang de Miragaia, nenhuma luz se fez sobre o processo. Os arguidos mantiveram o pacto de silêncio que tem marcado toda a investigação e remeteram esclarecimentos para mais tarde. A mãe de Ilídio Correia, que devia ter sido ouvida como assistente, teve uma crise de ansiedade e faltou.

ARGUIDOS OUVEM ACUSAÇÃO A RIR-SE

O ambiente era de total descontracção entre os nove arguidos, cinco deles em prisão preventiva. Enquanto os juízes liam a acusação, os réus riam-se e mascavam pastilhas. Estavam descontraídos.

ADVOGADO TENTOU EVITAR PUBLICIDADE

Carlos Macanjo, advogado de Mauro Santos, braço-direito de ‘Pidá’, queria evitar a publicidade do processo. Fez um requerimento e que pediu que o julgamento fosse à porta fechada. Foi recusado.

MAURO OUVIDO POR MORTE DE PALHA

Mauro Santos vai ser amanhã ouvido no DCIAP no âmbito da investigação à morte de Aurélio Palha. Será uma das últimas diligências antes de ser deduzida acusação por aquele homicídio.

SEGURANÇA DO LÍDER DO FCP

Bruno ‘Pidá’ foi um dos principais elementos dos Super Dragões que acompanharam Pinto da Costa ao Tribunal de Gondomar, em Abril de 2004, quando este foi constituído arguido no âmbito do processo ‘Apito Dourado’. Recorde-se que o presidente do FC Porto estava ausente do País quando a Polícia Judiciária lhe bateu à porta e que só compareceu à juíza dois dias depois. Rodeado de seguranças.

Na rua do tribunal, cerca de 20 membros da claque portista esperavam Pinto da Costa, e foi com eles à sua volta que o dirigente desceu a artéria. Apesar de um agente da PSP ter ido ao encontro do presidente do FC Porto, os Super Dragões não o largaram. Bruno ‘Pidá’ seguiu os passos de Pinto da Costa, sempre na retaguarda.

A segurança dos Super Dragões servia para afastar os jornalistas e para fazer com que Pinto da Costa entrasse no tribunal rodeado dos seus mais fiéis membros da claque. Aliás, Bruno ‘Pidá’ tinha fortes relações de amizade com o líder dos Super Dragões, sendo que Fernando Madureira lhe emprestava várias vezes o seu Porsche cinzento. Refira-se que foi ao volante do carro de ‘Macaco’ que ‘Pidá’ apareceu num vídeo de rap, filmado na Ribeira do Porto, cuja letra da música é um hino à violência.

TESTEMUNHAS AMEAÇADAS PELOS DOIS GRUPOS

Há notícias de ameaças a diversas testemunhas neste processo, havendo queixas contra ambos os grupos. Anteontem, Hugo – elemento do grupo de Miragaia e um das testemunhas do tiroteio que matou Ilídio – disse que o seu carro e o do seu pai foram incendiados. Há uma semana, Vítor, amigo de elementos do gang da Ribeira, queixou-se por o grupo de Miragaia o ter ameaçado de morte caso comparecesse ao julgamento.

VÁRIAS ENTRADAS E MUITO APARATO

Dezenas de guardas prisionais e outros tantos agentes da PSP, fortemente armados, estiveram ontem no Palácio da Justiça para garantir a segurança do início do julgamento do gang, considerado altamente perigoso. O facto de haver muitas entradas foi considerado problemático e exigiu cuidados especiais. Não houve incidentes.

PORMENORES

25 DE AGOSTO

O conflito entre os grupos da Ribeira e de Miragaia começa em Agosto de 2007, na discoteca La Movida, com um violento confronto físico entre Bruno ‘Pidá’ e Natalino Correia, irmão de Ilídio.

RECEBIDOS A TIRO

Dois dias depois, os irmãos Correia vão à Ribeira e são recebidos a tiro. Os disparos são feitos a partir da esplanada da Sede dos Ribeirenses.

HOMICÍDIO DE PALHA

A 27 de Agosto, Aurélio Palhaé assassinado à porta da discoteca Chic. Ilídio Correia começa a receber ameaças por SMS, que atribui a Bruno ‘Pidá’.

TIROS EM NOVEMBRO

‘Pidá’, ‘Beckham’ e Fábio ‘Suca’ disparam contra o carro de Natalino à saída do Túnel da Ribeira, na madrugada de 28 de Novembro de 2007. Nando ‘Cavadora’ e a mulher são testemunhas.

ILÍDIO ABATIDO

Depois de vários confrontos, Ilídio Correia é abatido a tiro no largo de Miragaia, a 29 de Novembro. Testemunhas identificam no cimo do muro ‘Pidá’, Mauro, ‘Beckham’ e Ângelo Tiné. Viram ainda mais dois homens que não reconheceram.

NOTAS

EX-DIRECTOR DA PJ: EM TRIBUNAL

O ex-director da PJ do Porto Vítor Guimarães, afastado após a tensão com Helena Fazenda, esperou que os arguidos saíssem para abandonaro Palácio da Justiça, onde agora está colocado.

JULGAMENTO: CONTINUA TERÇA

Foi marcada nova sessão de julgamento paraa próxima terça-feira. Está novamente prevista a inquirição da mãe de Ilídio Correia, a vítima mortal, que se constituiu como assistente.

ESTRATÉGIA: SILÊNCIO ESPERADO

A estratégia da defesa é clara. Os arguidos vão manter-se em silêncio, pelo menos até serem ouvidos os irmão de Ilídio Correia, que terão presenciado o tiroteio e homicídio.

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