BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

07/10/2009

Casamentos católicos caem 62% em apenas uma década


A tradição ja não é o que era.Se é por causa da mudança dos tempos, da emancipação femenina,da falta da paciencia que temos uns com os outros,de estarmos cada vez mais egoistas e não querermos abdicar do nosso espaço para criar uma familia ,tambem pode ser pelo afastamento das pessoas da Igreja o que leva a crer que as pessoas hoje em dia cada vez acreditam menos e se por um lado isso é bom porque não compram tudo o que lhes querem vender por outro é mau porque se tornam excentricas cada vez mais afastadas do seu eu espiritual o que as torna amargoradas e dependentes de outras drogas em substituição da fé. Devido a esses factores e mais alguns cada vez ha menos casamentos pela Igreja e menos nascimentos em Portugal.Portugal esta destinado a ser um País cada vez mais velho e solitario.É o progresso dirão alguns , so que o progresso na maioria das vezes é mau.


Numa década, o número de casamentos católicos no Patriarcado de Lisboa caiu para menos de metade. Os recentes dados estatísticos da maior diocese do País mostram que em 2008 houve 3456 matrimónios, menos 4843 do que em 1998. Ou seja, uma queda de 62%.

Realidade que espelha a menor religiosidade das pessoas e acompanha a tendência global de diminuição de casamentos em todo o País. Entre 2000 e 2006, dados do Instituto Nacional de Estatística já registavam uma descida das uniões católicas de 40% no País. No geral, a redução era de 25%.

Curiosamente, noutros marcos importantes da vida religiosa dos crentes, como o baptismo, a primeira comunhão ou o crisma (confirmação do baptismo), a descida não é tão acentuada. Na mesma década, a redução de baptizados é de apenas 20%, apesar da descida da natalidade e de Lisboa ser uma diocese bastante envelhecida. As primeiras comunhões e os crismas tiveram uma redução de 24% e de 21%.

Ou seja, as pessoas adultas têm mais reticências em optar pelo casamento católico. Mas continuam a querer dar uma educação religiosa aos filhos, iniciando-os nos sacramentos da vida cristã.

Dados da diocese mostram ainda que as escolas católicas são mais procuradas, acumulando longas filas de espera. Entre 2000 e 2006,o número de crianças a frequentar os jardins de infância e as escolas primárias da Igreja passaram para mais do dobro.

"Uma parte importante das pessoas que vêm baptizar os filhos são casadas pela segunda vez", explicou ao DN o padre Daniel Henriques. Para o pároco de Algés, o baptismo ainda é um "acto entranhado na cultura", o que faz com que muitos pais baptizem os filhos sem terem "uma ideia clara sobre o sacramento". Mesmo assim, Daniel Henriques reconhece que muitos casais novos procuram fazer um "investimento sério na educação cristã dos filhos".

Para o baptismo, a Igreja não exige o matrimónio dos pais, embora alguns padres não vejam com bons olhos a situação. Facto que levou D .José Policarpo a publicar recentemente normas sacramentais sobre o assunto. Ao reconhecer o baptismo como um "dom da criança", o cardeal diz que devem estar garantidas condições de educação cristã da criança. Contudo, frisa, "não se aproveite a circunstância para o impor (casamento), mas faça-se com eles um diálogo pastoral em ordem à coerência de vida com o quererem baptizar o filho".

Ao longo dos últimos anos, a Igreja Católica portuguesa tem também exigido melhor preparação aos noivos. Se antigamente tinham só de se apresentar na paróquia, agora é recomendado que façam um curso de preparação para o matrimónio.

"O direito canónico não exige que façam formação, porque o casamento é um direito que assiste aos baptizados. Mas o curso de preparação para o matrimónio entrou na cultura católica", explicou ao DN Edgar Clara, do departamento de Comunicação do Patriarcado. Se antes os casais resistiam a esta exigência, agora, acrescenta, quando se dirigem à Igreja para casar já vêm preparados para a fazer. A formação incide nos pilares do matrimónio - a indissolubilidade, a fidelidade e a fecundidade -, é dada por casais ou padres e varia consoante as paróquias.

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