BEM VINDO! Aviso á tripulação! Aqui inicia-se mais um blog neste oceano tão vasto que é a Blogoesfera.Aqui irão ser trazidos e comentados varios assuntos que acho que sejam de salientar. Sintam-se á vontade para participar ,falem bem ou falem mal mas falem Então apertem os cintos.Vai-se iniciar a viagem. .

01/10/2009

Um dia a casa vem abaixo 2


Bernardo Teixeira, cujo verdadeiro nome é Vando Teixeira, acusou Herman Joséde o ter molestado sexualmente no dia 8 de Fevereiro de 2002, após uma festa de Carnaval.

O apresentador provou que entre 6 e 13 de Fevereiro desse ano se encontrava no Brasil e foi ilibado.

Agora, no livro «Porquê a mim?», Bernardo Teixeira, embore nunca fale no nome de Herman José, refere-se a um «famoso da televisão», «vedeta nacional», para contar um episódio de um alegado abuso

Relatos sobre abuso cometido por famoso da televisão

'Meu, estou-te a dizer, a partir de agora sou o teu chulo. Ou bem que me dás metade de tudo o que ganhares ou bem que vais apanhar uma tareia nessas lindas trombas'

'Ele achava que eu não lhe dava todo o dinheiro que ganhava e por isso batia-me quase todas as noites'



Bernardo Teixeira, primeiro aluno da Casa Pia abusado no âmbito do escândalo de pedofilia da Casa Pia confessa que se soubesse que iria ser agredido e sequestrado nunca tinha denunciado à PJ abusos sofridos.


Correio da Manhã – O Estado Português mudou o seu nome de baptismo para começar uma vida nova. Não teme que ao expôr a sua identidade com a publicação do livro “Porquê a Mim?” possa ter a sua vida em risco?

Bernardo Teixeira – Sinceramente não penso nas consequências. Acredito que enquanto tiver os holofotes virados para mim, nada de mau me acontece.

– É o primeiro aluno abusado da Casa Pia a revelar o rosto. Porque decidiu escrever o livro em que narra os abusos sofridos, a queda na prostituição e nas drogas?

– O principal objectivo é dar a conhecer que estas coisas acontecem. Ocorreu com um aluno da Casa Pia, como podia acontecer com uma outra criança. É importante os pais observarem os filhos. Há que ter uma atenção redobrada.

– Hoje voltava a apresentar queixa sabendo que o julgamento dura há vários anos e depois da denúncia viria a ser agredido e sequestrado?

– Não, pela experiência vivida e pelo que me aconteceu depois de apresentar queixa à PJ.

– “Porquê a Mim?” é a pergunta que dá o título ao seu livro. Consegue encontrar a resposta?

– Não sou o único e nunca vou ser o único. Não consigo ter resposta para a pergunta.

– No livro, sem citar nomes, refere ter sido abusado por um motorista da Casa Pia e por um famoso da televisão, mas este não foi julgado?

– Sobre todo o processo não posso dizer mais nada só espero que a justiça defenda quem tem de ser defendido.

– A brutalidade sexual roubo-lhe a adolescência. Refez a sua vida?

– Vou resolvendo, mas há fantasmas que não se apagam.

- Após sofrer abusos por parte do motorista da Casa Pia, procurou apoio na instituição, que não resultou?

- Não fui muito directo, tentei rodear a questão ao não afirmar directamente que tinha sido abusado, mas perante este sinal da minha parte, se calhar houve pouca atenção para comigo.

- Por ausência do seu pai, chegou a pensar que o que o motorista fez consigo fosse normal numa relação de pai e filho. Entende que se houvesse aulas de educação sexual estaria melhor preparado para enfrentar esta situação?

- Sim, tanto essa como as outras questões sexuais que se colocam a um adolescente.

- Que imagem recorda da Casa Pia?

- Como uma instituição que me ajudou muito. Tive todo o apoio para a educação que necessitei.

- E sobre a ex-provedora, Catalina Pestana?

- Defendeu as crianças e sempre esteve ao lado delas. Sempre.

- Que projectos tem para o futuro?

- Pretendo inscrever-me no programa Novas Oportunidades e tirar o curso de meteorologista.

- O livro relata uma relação difícil com os seu pais e familiars. As coisas mudaram após o escândalo da Casa Pia e a publicação agora do livro?

- Houve uma grande aproximação e compreensão de toda a minha família.

- Mesmo do seu pai, que sofre de alcoolismo?

- Este assunto da Casa Pia nunca lhe foi contado. Não tenho contacto com ele, espero que esteja melhor. A relação com o meu pai é das questões mais complicadas de que tenho de falar.

PERFIL

Bernardo Teixeira de 22 anos, foi entregue na Casa Pia aos 11 anos, depois de viver com os pais, com uma ama e uma tia. Viveu na instituição 5 anos. Aos 14 anos viria a sofrer abusos de um motorista da Casa Pia. Recebeu 50 mil euros do Estado em Agosto de 2006 pelo abusos sofridos enquanto aluno da Casa Pia. É testenunha do mega-processo em que acusa o ex-motorista da Casa Pia, Carlos Silvino.

LIVRO RELATA MOMENTOS ALUCINANTES

'Shiuuu! Fala Baixo. A dor já passa. É só mais um bocadinho - murmurou ele, enquanto acelerava, ofegante'

'Em desespero agarrei o meu braço e mordi-o com força. Talvez assim conseguisse distrair-me da dor que sentia alastrar pelo meu corpo'

Narrativa sobre violação infligida por motorista da Casa Pia

'Às tantas pegou na minha cabeça e começou a empurrá-la para baixo. Ainda resisti um bocado, mas ele insistiu com mais força. As lágrimas escorriam-me pela cara'

'Ele insistiu comigo para me pôr de gatas e foi como revivesse tudo outras vez: a dor, a vergonha, a solidão'


Experiência vivida como prostituto no Parque Eduardo VII já depois de estar sob protecção no processo Casa Pia

'Acordei sozinho e ensaguentado no meio do mato. Por mais que tentasse, não era capaz de me pôr de pé. Perdera o controlo sobre o corpo'

'Acordei no hospital Garcia de Orta. Estivera desaparecido durante quatro dias. O saldo era preocupante: O lado esquerdo do meu corpo estava apralisado'.

Descrição de sequestro de que fora vítima após depoimentos no Tribunal

'Arrependia-me de ter apresentado queixa. Serviria para alguma coisa? Alguns já estavam safos. Foi então que decidi acabar com tudo de uma vez por todas. Enfiei-me na casa de banho, tomei todos os comprimidos que encontrei e esperei'.

Depois do trabalho que deu ao Estado Português mudar o seu nome de baptismo para começar uma vida nova Bernardo Teixeira resolveu contar tudo em livro, se queria ser conhecido nem lhe precisavam ter mudado de nome.
Em relação aos arguidos da casa pia o mais certo é não lhes acontecer nada ,o juiz motoqueiro que os prendeu esse ja tem a carreira de juiz estraga,e quanto a este livro ou ira ser censurado como foi o do Goncalo Amaral ou ira cair em esquecimento.Enquanto os tubarões andam á solta o mexilhão vai-se entretendo a romancear os factos.

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